Definir as próprias métricas me ajudou muito a estar mais confortável na Internet. A sua lista me inspirou a testar outras cosias e assim vamos construindo nosso espaço, do nosso jeitinho. ✨
Dia querida, obrigado por compartilhar essas questões. É sempre bom saber que estamos nadando contra a maré acompanhados. Todos esses movimentos de reavaliação do uso da rede social na nossa vida interessam muito.
Sou publicitário e já trabalhei diretamente com redes sociais, o que fez criar uma certa aversão. Ter um contato tão próximo com esse ambiente não foi bom para mim. E há vagas que continuam pedindo que o profissional seja um 'heavy user". É um absurdo.
Por outro lado, é uma ferramenta útil que podemos usar a nosso favor, apesar do ranço. Muitas vezes você e outros criadores de conteúdo me tocaram com seus textos, dicas, orientações ou compartilhamento de experiências. Por aqui, priorizo os perfis que me trarão esse tipo de coisa.
Me identifiquei demais. Além de todas essas questões que você trouxe, ainda me pegam mais duas coisas: a primeira é essa coisa de usar a vida social como moeda de troca para vender o meu trabalho – isso inclui expor as pessoas próximas e também acaba com o tempo de qualidade. A segunda, é que as redes sociais ganharam status de "TV". Pessoas normais criando conteúdo independente "competem" com equipes multidisciplinares e equipamentos profissionais. É cruel e o algoritmo não está nem aí pra isso.
Sim, as duas coisas tem me incomodado muito também. Não quero expor meu corpo ou minha vida em troca de audiência, sabe? E a segunda coisa, todo mundo especialista em tudo, conteúdos super rasos e errôneos, não aguento mais.
Dia, essa news poderia ter sido escrita por mim no sentido de que eu concordo com cada linha que vc escreveu, eu me sinto exatamente assim em realação ao instagram, mais especificadamente, eu sei quais seriam as "formulas" mas n tenho vontade de seguir, quando eu fazia posts mais motivacionais era pq eu realmente queria, pq estava passando por aquelas situações e escrever e postar sobre o que sinto era algo que fazia desde 2009 com meu blog. mas agora quando colocam isso como um modelo, uma forma de estrategia, eu perco o tesão. n consigo pensar em meus posts serem milimetricamente programados e estrategicos para ter "sucesso" eu gosto do espontaneo pq sempre escrevi na internet dessa forma. Eu resolvi postar so o que quero e gosto sem planejar muito e tem me feito bem assim. Brigada por essa news, me fez sentir que to no caminho certo, que é o de me ouvir e pensar no meu bem-estar.
Não vejo problemas em posts motivacionais, é mais a coisa da banalização mesmo e sem consciência, como vc falou. Eu adoro o seu conteúdo, acho muito verdadeiro e interessante.
Redes sociais podem ser muito desgastantes, mas são um instrumento essencial para a divulgação do trabalho. Ainda que para você não seja negócio e sim arte, você quer que as pessoas leiam e conheçam os seus livros, suas ideias, e as redes ajudam. Claro que não vale tudo por engajamento. Eu, particularmente, nunca vou atrás disso, só posto o conteúdo que quero compartilhar, sobre o qual quero saber a opinião das pessoas e interagir a respeito. Não mantenho uma grande frequência, o que certamente é ruim para engajar pessoas e não é considerado uma boa estratégia (de negócios). Porém, não quero me sentir escravizada. Quanto ao conteúdo, acho que você é bastante cuidadosa com suas postagens, seu conteúdo é atrativo e enriquecedor, o que certamente te ajuda a conquistar leitores.
Obrigada Gisele! Super concordo contigo. Quero ser lida, mas pelos meus textos não pelo apelo da minha vida pessoal ou por um marketing agressivo, sabe?
O capitalismo na sua era digital empurrou todas as profissões para performar nas redes. É horrível, mas não tem muito para onde fugir. Só a Ferrante rrsrsrsrsts Mas, Dia, acho que você encontrou soluções para usar as redes de maneira mais funcional. Estar sem precisar estar. Adorei o texto! ✨
Dia, que legal ver alguém que admiro falando sobre esse tema (que me é muito caro), costumo brincar com amigos que meu sonho mais sonho de todos é escrever só por escrever, sem precisar ter redes sociais, porque o troço que suga a alma, mesmo que tenha o lado positivo de conhecer pessoas incríveis, eu escolheria não estar lá se fosse uma opção apenas.
Ano passado fiz uma lista parecida com a sua, nem sempre consigo segui-la, a comparação é uma coisa difícil de lidar e por vezes acho minha lista trocha demais, depois volto, e assim sigo....
Que haja sempre espaços em que a interação genuína aconteça, que isso nunca seja tirado de nós...
ando com muito bode das redes sociais. ultimamente, tinha limitado minha presença ao instagram, já que o musk destruiu o xuiter. mas, agora, nem o instagram eu tenho suportado mais: quase todo o conteúdo que o algoritmo me mostra é de propagandas que não me interessam e as publicações dos meus amigos (que são de fato o que eu queria ver) quase não são mostradas. tenho pensado seriamente em deletar minha conta, mas fico nesse dilema que você citou, de usar a conta como divulgação para minha escrita.
Eu silenciei muita coisa no instagram e agora só vejo o que me interessa mesmo. Tem também uma opção de escolher perfis favoritos que aparecem primeiro, mas fazer essa seleção também dá trabalho. No final, às vezes, me sinto perdendo muito tempo pensando nisso também. Não saio completamente tanto por causa dos livros e também por causa de alguns amigos e amigas que não quero perder contato.
eu estava nessa também, mas decidi concentrar os contatos no whatsapp. acabei de excluir meu instagram. tenho até o dia 20/03 para "rever" minha decisão e não magoar o coração do markinho... hahaha
Esse dilema bate forte aqui também. Cansa produzir, cansa quando não tem alcance e é preciso fazer de novo, cansa acompanhar tudo plastificado, intenso. Cansa muito também pq a dinâmica da rede é eterno se comparar mesmo tentando não fazê-lo. Enfim… que a gente encontre o próprio jeito de fazer e continuar.
Como já aconteceu outras vezes, super me identifiquei... Eu também estou fugindo de perfis de coachs, dancinhas, ostentação... Mas ainda assim, como viver nossos tempos fora das redes? Complexo... Suas decisões foram muito sensatas. Obrigada por compartilhar!
desde dezembro que eu venho sentindo com mais força esse desgaste das redes, mas estou como você: priorizando a qualidade do que eu faço. prefiro ter paz com o meu conteúdo do que fazer algo que eu vá odiar a longo prazo.
Vez em quando em sumo, depois volto e é isso mesmo. Vamos no nosso ritmo. 🧡
Dia, mais uma vez me identifiquei. Impressionante como você parece ler pensamentos. Rs! Obrigada pelas trocas de experiências
Eu que agradeço! 🧡 vamos juntas
E eu aqui me perguntando se volto a escrever no blog que criei qdo tava na pandemia e no puerpério. https://eutertulia.blogspot.com
Acho muito legal. Eu tô usando esse espaço muito como blog 🙃
Definir as próprias métricas me ajudou muito a estar mais confortável na Internet. A sua lista me inspirou a testar outras cosias e assim vamos construindo nosso espaço, do nosso jeitinho. ✨
Sim! Quero ver as suas também!
Dia querida, obrigado por compartilhar essas questões. É sempre bom saber que estamos nadando contra a maré acompanhados. Todos esses movimentos de reavaliação do uso da rede social na nossa vida interessam muito.
Sou publicitário e já trabalhei diretamente com redes sociais, o que fez criar uma certa aversão. Ter um contato tão próximo com esse ambiente não foi bom para mim. E há vagas que continuam pedindo que o profissional seja um 'heavy user". É um absurdo.
Por outro lado, é uma ferramenta útil que podemos usar a nosso favor, apesar do ranço. Muitas vezes você e outros criadores de conteúdo me tocaram com seus textos, dicas, orientações ou compartilhamento de experiências. Por aqui, priorizo os perfis que me trarão esse tipo de coisa.
Um beijo grande!
Obrigada, meu bem! Bom te ver por aqui 🧡
Me identifiquei demais. Além de todas essas questões que você trouxe, ainda me pegam mais duas coisas: a primeira é essa coisa de usar a vida social como moeda de troca para vender o meu trabalho – isso inclui expor as pessoas próximas e também acaba com o tempo de qualidade. A segunda, é que as redes sociais ganharam status de "TV". Pessoas normais criando conteúdo independente "competem" com equipes multidisciplinares e equipamentos profissionais. É cruel e o algoritmo não está nem aí pra isso.
Sim, as duas coisas tem me incomodado muito também. Não quero expor meu corpo ou minha vida em troca de audiência, sabe? E a segunda coisa, todo mundo especialista em tudo, conteúdos super rasos e errôneos, não aguento mais.
Dia, essa news poderia ter sido escrita por mim no sentido de que eu concordo com cada linha que vc escreveu, eu me sinto exatamente assim em realação ao instagram, mais especificadamente, eu sei quais seriam as "formulas" mas n tenho vontade de seguir, quando eu fazia posts mais motivacionais era pq eu realmente queria, pq estava passando por aquelas situações e escrever e postar sobre o que sinto era algo que fazia desde 2009 com meu blog. mas agora quando colocam isso como um modelo, uma forma de estrategia, eu perco o tesão. n consigo pensar em meus posts serem milimetricamente programados e estrategicos para ter "sucesso" eu gosto do espontaneo pq sempre escrevi na internet dessa forma. Eu resolvi postar so o que quero e gosto sem planejar muito e tem me feito bem assim. Brigada por essa news, me fez sentir que to no caminho certo, que é o de me ouvir e pensar no meu bem-estar.
Não vejo problemas em posts motivacionais, é mais a coisa da banalização mesmo e sem consciência, como vc falou. Eu adoro o seu conteúdo, acho muito verdadeiro e interessante.
Que bálsamo essa carta! 🌹🍀💛
🧡🧡🧡🧡
Redes sociais podem ser muito desgastantes, mas são um instrumento essencial para a divulgação do trabalho. Ainda que para você não seja negócio e sim arte, você quer que as pessoas leiam e conheçam os seus livros, suas ideias, e as redes ajudam. Claro que não vale tudo por engajamento. Eu, particularmente, nunca vou atrás disso, só posto o conteúdo que quero compartilhar, sobre o qual quero saber a opinião das pessoas e interagir a respeito. Não mantenho uma grande frequência, o que certamente é ruim para engajar pessoas e não é considerado uma boa estratégia (de negócios). Porém, não quero me sentir escravizada. Quanto ao conteúdo, acho que você é bastante cuidadosa com suas postagens, seu conteúdo é atrativo e enriquecedor, o que certamente te ajuda a conquistar leitores.
Obrigada Gisele! Super concordo contigo. Quero ser lida, mas pelos meus textos não pelo apelo da minha vida pessoal ou por um marketing agressivo, sabe?
O capitalismo na sua era digital empurrou todas as profissões para performar nas redes. É horrível, mas não tem muito para onde fugir. Só a Ferrante rrsrsrsrsts Mas, Dia, acho que você encontrou soluções para usar as redes de maneira mais funcional. Estar sem precisar estar. Adorei o texto! ✨
Obrigada pela leitura!
Dia, que legal ver alguém que admiro falando sobre esse tema (que me é muito caro), costumo brincar com amigos que meu sonho mais sonho de todos é escrever só por escrever, sem precisar ter redes sociais, porque o troço que suga a alma, mesmo que tenha o lado positivo de conhecer pessoas incríveis, eu escolheria não estar lá se fosse uma opção apenas.
Ano passado fiz uma lista parecida com a sua, nem sempre consigo segui-la, a comparação é uma coisa difícil de lidar e por vezes acho minha lista trocha demais, depois volto, e assim sigo....
Que haja sempre espaços em que a interação genuína aconteça, que isso nunca seja tirado de nós...
Acho que fazer a lista já é um bom começo 😂😂😂 aí a gente vai fazendo o que pode quando pode e tá tudo certo.
ando com muito bode das redes sociais. ultimamente, tinha limitado minha presença ao instagram, já que o musk destruiu o xuiter. mas, agora, nem o instagram eu tenho suportado mais: quase todo o conteúdo que o algoritmo me mostra é de propagandas que não me interessam e as publicações dos meus amigos (que são de fato o que eu queria ver) quase não são mostradas. tenho pensado seriamente em deletar minha conta, mas fico nesse dilema que você citou, de usar a conta como divulgação para minha escrita.
Eu silenciei muita coisa no instagram e agora só vejo o que me interessa mesmo. Tem também uma opção de escolher perfis favoritos que aparecem primeiro, mas fazer essa seleção também dá trabalho. No final, às vezes, me sinto perdendo muito tempo pensando nisso também. Não saio completamente tanto por causa dos livros e também por causa de alguns amigos e amigas que não quero perder contato.
eu estava nessa também, mas decidi concentrar os contatos no whatsapp. acabei de excluir meu instagram. tenho até o dia 20/03 para "rever" minha decisão e não magoar o coração do markinho... hahaha
Esse dilema bate forte aqui também. Cansa produzir, cansa quando não tem alcance e é preciso fazer de novo, cansa acompanhar tudo plastificado, intenso. Cansa muito também pq a dinâmica da rede é eterno se comparar mesmo tentando não fazê-lo. Enfim… que a gente encontre o próprio jeito de fazer e continuar.
Sim. Ando fazendo experimentações com meus textos e colagens que faço e vou seguindo. Obrigada por sua leitura!
Como já aconteceu outras vezes, super me identifiquei... Eu também estou fugindo de perfis de coachs, dancinhas, ostentação... Mas ainda assim, como viver nossos tempos fora das redes? Complexo... Suas decisões foram muito sensatas. Obrigada por compartilhar!
Gostei de te conhecer! Aqui!
Seja bem-vinda! 🤗
amei o seu guia, devo adotar haha
desde dezembro que eu venho sentindo com mais força esse desgaste das redes, mas estou como você: priorizando a qualidade do que eu faço. prefiro ter paz com o meu conteúdo do que fazer algo que eu vá odiar a longo prazo.
Melhor, né? Tenho estado muito em paz com isso. Obrigada pela leitura!