Escrevo este texto no calor do momento. A raiva borbulha no meu estômago e ataca a gastrite. Até quando seremos representadas com os pés no barro e a cara suja?
É bem bizarro como a indústria cultural ainda se apoia em estereótipos tão rasos. Talvez ainda demore uns anos para vermos alguma mudança, sabe. O processo é lento demais, não acompanha as discussões.
Palmas palmas palmas. Não vou cansar de aplaudir. Já cansei de passar raiva e sigo passando porque a estética segue patético em como nos retrata. Nunca nem pisou no lugar que pretende retratar, um absurdo completo.
Me identifiquei de cara com a frase "Quem, pelo amor de Deus se chama “Quinota”?" Hahahaah! Parabéns pelo texto, tu trouxe uma ótima reflexão. Me sinto envergonhada por presenciar em pleno 2024, a dramaturgia se basear em esteriótipos rasos ao invés de enaltecer nossa cultura tão diversa! Optar por esse caminho é tão raso, destoa do real sentido da arte como um todo!
Eu cresci a maior parte da vida no sudeste e esse tipo de casamento da novela é bem comum em cidade pequena como a minha natal. Mas aí ng fala né? Morei dois anos no NE e esse tipo de obra é uma afronta tosca à região e aos Nordestinos. Obrigada pelo texto, adorei!
Sudestinos não cansam de passar vergonha :( E a obrigação que nós escritores do Nordeste temos de escrever apenas sobre esses esteriótipos? Gosto de ficção científica e prosa urbana, mas parece até uma coisa proibida para nós. :(
Então, tenho pensado muito sobre isso. Eu também quero escrever sobre outras coisas, mas percebo que há uma demanda pra gente escrever sobre o que as pessoas pensam que é o nordeste. Ao mesmo tempo, se a gente não escrever nossa versão das coisas, vamos contribuir para a permanência de uma história que não é contada por nós.
Bravo, muito relevante seu texto sobre rancho fundo, sou paraibana, fiz velho chico, travessia e Cangaço novo, corri atrás pra fazer no rancho, infelizmente n obtive retorno. Espero q um dia a gente consiga sair dessa peleja conta atores sugestivos fazerem nosso sotaque! Parabéns pelo seu "desabafo" me representa! Sou Dudha Moreira!
Bjs!
Se suas escritas virarem novela, quero fazer teste! Kakakaka
Oi Dudha, prazer te conhecer! Feliz que você gostou do texto. Vamos nos acompanhar no Instagram. Tem um projeto meu com uma produtora de audiovisual. Vou adorar conhecer teu trabalho!
Quando tem núcleo urbano ,geralmente,o eixo é Rio-São Paulo como se o Nordeste não tivesse Cidades ou metrópoles.
A rede globo sempre retrata o sertão nordestino como se a tecnologia não tivesse chegado na Região, mas no Rio Grande do Norte um dos maiores meios de comunicação é o celular/Whatsapp nós sabemos das fofocas das cidades pequenas através do celular
É bem bizarro como a indústria cultural ainda se apoia em estereótipos tão rasos. Talvez ainda demore uns anos para vermos alguma mudança, sabe. O processo é lento demais, não acompanha as discussões.
Palmas palmas palmas. Não vou cansar de aplaudir. Já cansei de passar raiva e sigo passando porque a estética segue patético em como nos retrata. Nunca nem pisou no lugar que pretende retratar, um absurdo completo.
Falta pesquisa, consultoria, bom senso…
Me identifiquei de cara com a frase "Quem, pelo amor de Deus se chama “Quinota”?" Hahahaah! Parabéns pelo texto, tu trouxe uma ótima reflexão. Me sinto envergonhada por presenciar em pleno 2024, a dramaturgia se basear em esteriótipos rasos ao invés de enaltecer nossa cultura tão diversa! Optar por esse caminho é tão raso, destoa do real sentido da arte como um todo!
Sinta-se abraçada!
Obrigada, querida!
eu queria que esse texto fosse publicado na folha! em algum jornal! se tu tiver contatos manda viu, pq ele PRECISA ser muito lido!
Amiga, quem dera eu tivesse esses contatos! Hahaha
Eu cresci a maior parte da vida no sudeste e esse tipo de casamento da novela é bem comum em cidade pequena como a minha natal. Mas aí ng fala né? Morei dois anos no NE e esse tipo de obra é uma afronta tosca à região e aos Nordestinos. Obrigada pelo texto, adorei!
🧡🧡🧡🧡
Sudestinos não cansam de passar vergonha :( E a obrigação que nós escritores do Nordeste temos de escrever apenas sobre esses esteriótipos? Gosto de ficção científica e prosa urbana, mas parece até uma coisa proibida para nós. :(
Então, tenho pensado muito sobre isso. Eu também quero escrever sobre outras coisas, mas percebo que há uma demanda pra gente escrever sobre o que as pessoas pensam que é o nordeste. Ao mesmo tempo, se a gente não escrever nossa versão das coisas, vamos contribuir para a permanência de uma história que não é contada por nós.
Bravo, muito relevante seu texto sobre rancho fundo, sou paraibana, fiz velho chico, travessia e Cangaço novo, corri atrás pra fazer no rancho, infelizmente n obtive retorno. Espero q um dia a gente consiga sair dessa peleja conta atores sugestivos fazerem nosso sotaque! Parabéns pelo seu "desabafo" me representa! Sou Dudha Moreira!
Bjs!
Se suas escritas virarem novela, quero fazer teste! Kakakaka
Eu quis dizer: SAIR DESSA PELEJA CONTRA ATORES SUDESTINOS, FAZENDO NOSSO SOTAQUE
Oi Dudha, prazer te conhecer! Feliz que você gostou do texto. Vamos nos acompanhar no Instagram. Tem um projeto meu com uma produtora de audiovisual. Vou adorar conhecer teu trabalho!
Quando tem núcleo urbano ,geralmente,o eixo é Rio-São Paulo como se o Nordeste não tivesse Cidades ou metrópoles.
A rede globo sempre retrata o sertão nordestino como se a tecnologia não tivesse chegado na Região, mas no Rio Grande do Norte um dos maiores meios de comunicação é o celular/Whatsapp nós sabemos das fofocas das cidades pequenas através do celular